O movimento sionista é um movimento político e social que surgiu no final do século XIX, com o objetivo de estabelecer um Estado judeu na Palestina. O movimento ganhou força no início do século XX com o aumento da perseguição aos judeus na Europa. O fundador do movimento sionista foi Theodor Herzl, um escritor e jornalista austríaco-judeu que escreveu o livro “O Estado Judeu” em 1896. Herzl acreditava que a única solução para acabar com a perseguição aos judeus era o estabelecimento de um Estado judeu independente. A partir daí, o movimento sionista cresceu com a fundação da Organização Sionista Mundial em 1897 e a realização do primeiro Congresso Sionista em Basileia, na Suíça, no mesmo ano. Durante a primeira metade do século XX, o movimento sionista enfrentou várias dificuldades, incluindo a oposição dos governos britânico e árabe na Palestina. No entanto, após a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, o movimento ganhou mais apoio internacional. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um plano de partilha da Palestina, que previa a criação de um Estado judeu e um Estado árabe na região. Em 1948, Israel declarou sua independência e o movimento sionista alcançou seu objetivo principal. Hoje, o movimento sionista ainda é uma força política importante em Israel e em todo o mundo, trabalhando para proteger os direitos dos judeus e para promover o desenvolvimento do Estado de Israel.
