O positivismo é uma corrente de pensamento filosófico que se originou na França do século XIX. Sua principal característica é a valorização da ciência como forma de conhecimento objetivo e a rejeição de todo e qualquer conhecimento que não se baseie em fatos comprováveis pela ciência. O positivismo influenciou diversos campos do conhecimento, desde a filosofia até a política e a sociologia, e é considerado uma das principais correntes filosóficas da modernidade. Seu fundador, Auguste Comte, defendia que o conhecimento científico deveria ser baseado em observação, experimentação e análise dos fatos, e que os conceitos e teorias deveriam ser testados empiricamente para serem considerados verdadeiros. No entanto, o positivismo também recebeu críticas por sua ênfase na objetividade e na neutralidade da ciência, negligenciando aspectos subjetivos e culturais do conhecimento. Muitos filósofos argumentaram que o positivismo não pode ser aplicado a todas as áreas do conhecimento, como a arte e a literatura, que exigem uma abordagem mais subjetiva. Apesar das críticas, o positivismo teve grande influência na formação da sociedade moderna, especialmente no que se refere ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia. Seus princípios continuam a influenciar o pensamento científico e filosófico contemporâneo, e seu legado ainda é importante para o entendimento da relação entre conhecimento, sociedade e cultura.