O paradigma conductista ou behaviorista é uma teoria psicológica que enfatiza o estudo do comportamento observável e medido, em vez de estados mentais internos, como emoções, pensamentos e sentimentos. Esse paradigma surgiu no início do século XX, como uma reação contra a psicologia introspectiva, que se concentrava na experiência subjetiva do indivíduo. Os behavioristas argumentavam que, para ser uma ciência legítima, a psicologia deveria se basear em observações objetivas e em experimentos rigorosos, e não em introspecções subjetivas. O behaviorismo propôs que todo comportamento humano é aprendido por meio do condicionamento, que envolve o reforço e a punição de certos comportamentos. Por muitos anos, o paradigma conductista dominou a psicologia, influenciando não apenas a teoria, mas também a prática clínica. No entanto, na década de 1950, a psicologia cognitiva começou a surgir como um desafio ao behaviorismo, propondo que estados mentais internos, como processos de pensamento e de memória, são importantes para compreender o comportamento humano. Apesar disso, o paradigma conductista ainda é relevante em muitas áreas da psicologia, como em estudos sobre comportamento animal, modificação de comportamento e tratamento clínico, e continua a ser um importante marco histórico na evolução da psicologia como ciência.
